
A Polícia Civil do Tocantins cumpriu nesta sexta-feira, 24, seis mandados de busca e apreensão e três de prisão, em Palmas, Gurupi e Novo Acordo. A operação investiga possível esquema de corrupção no Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins).
O Naturatins informou que tomou conhecimento da denúncia no dia 19 de junho através de um Termo de Declaração do autuado. Disse ainda que a presidência do órgão realizou levantamentos preliminares sobre o fato e posteriormente solicitou a Secretaria de Segurança Pública (SSP) que promoveu a investigação.
De acordo com o delegado responsável, Gilberto Augusto Oliveira Silva, a suspeita é que alguns servidores estariam cobrando propina para retirar multas ambientais. “Em um dos casos, foi cobrado um valor de R$ 200 mil em propina para fazer desaparecer uma multa de R$ 1.525.000,00”, explicou.
As investigações continuam em andamento para aprofundar quantos casos de corrupção nesse estilo podem ter ocorrido dentro do Naturatins. As pessoas presas foram encaminhadas para a Casa de Prisão Provisória de Palmas e encontram-se à disposição da Justiça.
A operação é uma ação da Divisão Especializada de Repressão à Corrupção (DECOR – Palmas), vinculado à Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO) da Secretaria da Segurança Pública (SSP-TO) e conta com o apoio da 1ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC – Palmas), da 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP – Palmas) e da Divisão Especializada de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC).
O Governo do Estado do Tocantins afirma que preza pela legalidade, transparência dos atos, boa imagem e zelo ao patrimônio público.